quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Para sempre uma lenda

Ela é divina
Quando dança, encanta sorrisos
Em semelhança, lembra Afrodite
Ela é bailarina

Girando faz a roda e o ritmo
Aplausos acompanham a valsa
Sua dança é proibida, ela recebeu o aviso
Mas continua a enfrentar uma lei que impede o sorriso

"Eu danço para o vento me carregar
Eu danço para as águas me limpar
Eu danço sem o fogo me queimar
Eu danço na terra até me sujar"

Sua canção sobre os elementos era profunda
Mas, assim como sua dança, a melodia era proibida
Já fora acusada de bruxa, prostituta e condenada a morte

Mas ela ainda sorria
Há quem diga que ainda suportara a dor de um coração partido
Mas ela ainda sorria
Não para espantar o medo da forca ou fogueira
Mas parar mostrar ao mundo, como nasce uma lenda

Baila, bailarina.
Baila, eterna menina.

Um comentário:

  1. Muito bom , Ursão.

    Foda, gostei dessa coisa do proibido a dar prazer, e de certa forma fala da intolerância, do desejo e da persistência.

    Parabéns.

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