domingo, 28 de junho de 2009

Carta pra ontem.

Ardia em confortantes chamas aquele charuto que ganhei no dia de nosso tão sonhado matrimônio.
Eram cinzas de lembranças, das quais, o forte vento da sacada de nosso prédio se encarregava de arrastar. Memórias de um sublime romance hollywoodiano impossível de esquecer.
Tuas roupas, agora nas saudosas malas de tua família, contam em detalhes os lugares por onde passamos juntos a sonhar em nome do amor eterno.O vestido branco de baiana, as saias de pernambuco e os colares amazonenses iam desenrolando nosso passado em meus pensamentos.
O que dizer então, do casamento a beira-mar num fim de tarde alaranjado e a lua-de-mel em Fernando de Noronha? O que dizer então, e explicar em vão, a dor que sinto agora... O álcool já me consome, o charuto acabou, as lágrimas secaram.
Trêmulo ao encher mais uma vez o copo, desabo de joelhos ao chão. Sei que da morte não há retorno, mas faria de tudo para mais uma vez, tocar teu contorno.

Desejo-te

Desejo-te entre meus braços,
Entrelaçada pelos meus beijos.
Unidos pelos nossos laços,
De um amor sem receios.

Desejo-te para agora,
Aqui comigo.
Sem barreiras com o mundo afora,
E com meu amor lhe fornecerei abrigo.

Posso ate dizer que te amo
Mas seria esquisito,
Pois a cada dia mais em você eu gamo
Nesse nosso amor infinito.

Desejo-te muito mesmo,
E nem sei como te falar.
Mas você é tudo que almejo,
E você eu não canso de amar.

Não sei como explicar,
Nem mesmo num verbo traduzir.
A mais bela flor que você é,
Mas posso concluir.

Que te desejo tanto
Que isso já me consome.
Você é meu encanto,
E já tenho ate mesmo seu sobrenome.

Parar de pensar em você,
Isso não da para se fazer.
É como não perceber
Toda a beleza do amanhecer.

Desejo-te muito mesmo,
E não há como explicar.
Os versos são coesos,
Mas minhas palavras se perdem no ar.

Desejo-te tanto,
Que às vezes não sei o que falar.
Sinto tanto amor quanto,
No dia em que começamos a nos amar

Desejo-te ao meu lado,
Sei que às vezes isso não é possível.
Então, fecho os olhos e fico calado.
E nesse instante nosso amor é visível.

Eu te quero e te espero,
Pode ate ser agora mesmo.
Pois meu amor é sincero,
E você é tudo o que desejo.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pátria amada Brasil.

Quero iniciar este blog com uma das canções mais esquecidas, porém, de todas, a mais linda.
Em um devaneio muito surreal, ainda vejo nossos políticos, juizes e eleitores, berrarem em tom de bravura e vontade:

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,Pátria amada,Brasil!